domingo, 28 de dezembro de 2014

“Base nacional curricular comum” em Cuba

Bandeira de Cuba
Entrei para a política aos 13 anos (nasci em 1964), ouvindo todo tipo de elogio ao modelo de vida cubano e, em particular, aos seus sistemas educacional e de saúde. Na Universidade, três anos após a queda do Muro de Berlim, dissidentes da Ilha e visitantes esquerdistas brasileiros informavam sobre as mazelas da política e da economia e vaticinavam: o regime não resiste mais 10 anos.
Pois bem, cresci, cognitivamente, e produzi a minha própria avaliação sobre a importância de Fidel Castro para as utopias da esquerda, em vigor na América Latina, a escandalosa iniciativa do “bloqueio à Cuba” e as limitações da “Revolução” no que diz respeito à liberdade de expressão, etc. Contudo, as notícias sobre a excelência da Ilha, em determinados setores como a educação, não pararam de chegar aos meus ouvidos.
Nos mesmos anos de crise e no pós-dissolução da União Soviética, o sistema educacional cubano era considerado um sucesso, comparado aos demais países que passaram por revoluções socialistas (Carnoy, 1989; Gasperini, 2000). Em 2014, quinze anos depois, portanto, o Banco Mundial (sim, o “pavoroso” Banco Mundial dos meus tempos de adolescência) afirma em relatório que o sistema educacional cubano é o melhor da América Latina e do Caribe, destacando os usos e abusos de algumas medidas simples como: a proximidade entre o órgão gestor do sistema (o Ministério da Educação) e as instituições de formação de professores e o emprego de 72% da carga horária dos cursos de formação de professor para atividades de prática de ensino no interior das escolas: são 5.600 horas que ajudam a fazer a diferença em relação, por exemplo, ao Brasil (Bruns; Luque et. al, 2014). Para resumir a história, o sistema cubano está entre os melhores do mundo, juntinho aos de Singapura, Finlândia e Canadá.
Em 2009, o súbito interesse de parte da elite econômico-financeira brasileira pela educação pública resultou na tradução a baixo custo do livro Cuba’s Academic Advantage:  Why Students in Cuba Do Better in School (2006) [A vantagem acadêmica de cuba: por que seus alunos vão melhor na escola] (Fundação Lemann, 2009). Os “segredos para o sucesso” da Ilha, segundo Martin Carnoy, Amber Gove e Jeffery Marrshall (2009, p. 156), são mantidos, desde o estudo realizado na década de 90 do século passado:
Em Cuba, ironicamente, as escolas dirigidas pelo governo são organizadas para funcionar como muitas empresas privadas tradicionais das sociedades capitalistas. Elas supervisionam seus funcionários-gerentes, ajudam-nos a aumentar a produtividade, a conhecer melhor seus clientes e a monitorar o produto escolar com cuidado.
Como os termos acima são bastante ofensivos aos meus ouvidos de “ex-revolucionário”, vou replicar a citação em expressões mais palatáveis:
Uma das chaves para o sucesso cubano em educação é o recrutamento, para o magistério, dos melhores alunos do ensino médio e a excelente formação que lhes é dada, ao redor de um sólido currículo. Outra é a garantia de que os alunos são saudáveis e estão bem alimentados. E a terceira é o sistema de tutoria e supervisão dos professores, focada na melhoria da instrução.
Mas o elemento crucial é o compromisso total com a melhoria dos padrões de ensino e fazer o que for necessário para que esse padrão chegue até as salas de aula do menor vilarejo das regiões mais pobres (Carnoy; Gove; Marshall, 2009, p. 18. Grifos nossos).
Com todo o acúmulo de informação que temos sobre o Banco Mundial e os seus velhos planos de abrir o secundário e o superior ao setor privado, entre outros interesses, acho difícil discordar da razoabilidade das suas conclusões.

* * *
Todo esse preâmbulo, em síntese, produzi para apresentar as seguintes questões: (1) se a educação escolar cubana, comparada a dos países da América Latina, Caribe, América do Norte, Europa, Ásia e Oceania é considerada de excelência (dentro de uma provável aceitação do leitor sobre a razoabilidade referida acima), por que emprego do currículo nacional, estruturado em “materiais instrumentales” (língua espanhola e matemática), “noções elementales” (sobre a natureza e a sociedade), “atividades” (educação física, laboral e estética) e “asignaturas” (história de Cuba, geografia de Cuba, ciências naturais, educação física) é reconhecido com um dos pilares do sistema? (2) Qual é o lugar da história dentro desse currículo altamente centralizado em um país de proporções espaciais e de contingente populacional reduzidos?
Um currículo a serviço da Revolução
A resposta à primeira questão é simples e já foi comunicada por vários especialistas ao tratarem do ensino de história como memória nacional em diversos países. Um dos trabalhos mais conhecidos no Brasil sobre o tema é o livro de Marc Ferro, intitulado Comment on raconte l’histoire aux enfants à travers le monde entier (Paris: Payot, 1986). Aqui vou me restringir ao mais recente tese defendida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília: Guerrilhas da memória - Estratégias de legitimação da Revolução cubana (1959-2009), de Giliard da Silva Prado, orientada pelo professor Jaime de Almeida.
O título já torna público o segredo: para legitimar a Revolução e a manutenção do grupo que está no poder há quase 60 anos foi necessário criar uma série de estratégias de representação, escrita, reescrita, uso e reuso do passado cubano. Prado examinou algumas dessas medidas: a metamorfose dos discursos comemorativos da Revolução, as relações de “amizade/inimizade” entretidas com os Estados Unidos e a União Soviética, e a ação discursiva e repressiva dos tribunais revolucionário sobre os “inimigos [internos] da pátria” (Prado, 2013).
Ele mostrou como os discursos foram moldados ao sabor dos contextos econômico e político e delineou quatro momentos característicos para essa história: a fase “nacionalista e democrática” (1959-1961), a “socialista e marxista-leninista” (1961-1969), a fase do socialismo atrelado às reformas da União Soviética (1970-1979), e a volta ao “nacionalismo revolucionário” (1980-2014). Em metáforas mais prazerosas, o Estado cubano inicia a sua propaganda com tons verde-oliva, passa ao vermelho (nativo), ao vermelho” (soviético) e, por fim, volta ao verde oliva dos anos 1950. Será que apresentará uma nova tonalidade com o início do fim do “bloqueio”, anunciado há 15 dias? Será que as relações de “amizade/inimizade serão modificadas quando o "outro" for os EUA?
EUA ignora as orientações da ONU contra o embargo.
Para a nossa sorte (ou azar), Giliard Prado não examinou os desdobramentos dessas fases no currículo nacional de história, tampouco o especialista Martin Carnoy, velho conhecido entre os brasileiros, por seus trabalhos demandados por instituições financeiras internacionais (nada contra essa vinculação, em princípio). Os dois especialistas não se ocuparam dos saberes de Clio a ensinar: quais conteúdos substantivos foram selecionados ao longo de seis décadas? Quais memórias foram construídas? Quais contradições, permanências e mudanças foram verificadas? O programa nacional de história é qualitativamente semelhante aos programas de matemática, por exemplo, ou seja, eles são sintéticos, aprofundados e sofisticados em relação ao Brasil e ao Chile (países estudados por Carnoy)? Os livros didáticos seguem ao pé da letra o programa nacional? A formação em história é realizada majoritariamente no interior das escolas? Os mestres das escolas básicas fazem a tutoria dos futuros professores de história? É possível distinguir “pensar historicamente” de “doutrinar para determinada ideologia” em situação real? 
Essas perguntas e muitas outras (inclusive as que surgem no momento do “desbloqueio”, relacionadas à formação dos novos jovens cubanos) devem ser respondidas por Ana Luíza Araújo Porto (IFET/AL), aprovada em doutorado, recentemente (3, dez. 2014), no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe com projeto que esmiuça o ensino de história em Cuba. Da minha parte, neste texto, apenas abro, principalmente para a interessada, Luiza Porto, o varedo que a conduzirá ao conhecimento aprofundado do lugar da disciplina escolar história no currículo nacional prescrito pelo regime cubano, inclusive o que está exposto na rede mundial de computadores e que ela mesma divulgou no face book. Aqui, seguem as primeiras versões de resposta à segunda questão apontada há pouco.

O “Programa de Estudio” e a legitimação do maxismo-leninismo?
Na Ilha, a história é asignatura inserta no segundo ciclo da escola “primaria” (“Historia de Cuba” - 5º e 6º ano), em toda a “secundaria” (“Historia Antigua” e “Historia de la Edad Media” – 7º, “Historia Moderna” e “Historia Contemporánea” – 8º, história de “Cuba” [de los antecedentes de la nacionalidade y la nación cubana”, século XVI, até “La obra de la Revolución, década de 1990 do século XX] – 9º e na escola “media superior” (“Historia Contemporánea”, “Historia de América” – 10º, história “del Pueblo cubano” [do século XVI a 1952] – 11º, e “La República que soñó Martí” [do início do século XX a 1952] – 12º ano.  
Poster comemorativo.
À primeira vista e apressadamente, tendemos a classificar o programa nacional cubano como eurocêntrico: história antiga, média, moderna e contemporânea, intercalada com história nacional (Os curriculistas brasileiros já se livraram desse problema. Há 90 anos implantamos a organização integrada de conhecimentos históricos).
Se nos aproximarmos ainda mais, veremos que as expectativas são apresentadas do modo mais detestável (entre os pesquisadores de ponta na área): são listas de conhecimentos substantivos. Nada de verbos (habilidades, fazer o quê com algo). Quando descemos ao detalhe, aí é que aumentam as chances de o programa vir a ser rotulado de conservador, no sentido da seleção dos objetos do conhecimento histórico: são, efetivamente, as batalhas, as ideias e ações dos grandes homens. Mas, há uma singularidade em relação aos críticos brasileiros (anti-Cabral, anti-D. Pedro I, anti-Deodoro da Fonseca, enfim, anti-Médici): são, dominantemente, as batalhas, as ideias e as ações dos grandes homens que construíram a Cuba do século XX (José Martí ganha relevo), antecedidos da pré-colônia, colônia e encarnados nas tentativas de independência, de neo-colonização, Revolução e manutenção da Revolução.
Quem viveu os anos 1980, como eu, e foi simpático à Cuba – ouvindo Caetano Veloso cantarolar “mamãe eu quero ir à Cuba, quero ver a vida lá” – pode rapidamente justificar tal opção, usando o velho e (outrora?) sábio Plekhanov (1995, p. 199):
os indivíduos exercem uma influência considerável no destino da sociedade, mas esta influência é determinada pela estrutura interna dessa sociedade e pela sua relação com outras sociedades. [...] Assim, as qualidades pessoais dos homens eminentes determinam as características individuais dos eventos históricos; e o elemento acidental [...] desempenha sempre um papel no curso destes eventos, cuja orientação é determinada [...] pelo desenvolvimento das forças produtivas e pelas relações mútuas entre os homens e o processo econômico-social de produção.
Todavia, os que não demonstram “boa vontade” com o sistema cubano, também e imediatamente, vão afirmar: não há nada de renovado na seleção de conteúdos substantivos e, consequentemente, nas concepções de aprendizagem e de ensino (limitando-se, é claro, ao currículo prescrito e divulgado na Internet hoje). Trata-se de um dos tipos mais conhecidos da história exemplar (e se é exemplar, não pode ser crítica. Será?). Uma história de grandes homens por seus pensamentos, tomadas de decisão e ação. Por traz desses fazeres humanos está um rígido sistema de valores comprometidos com determinada causa. Assim, a prescrição cubana indicaria um ensino de história retrógrado.
Obama e o início da solução sobre o embargo.
Não vou dizer que são retrógrados os que assim pensam. Ninguém é retrógrado em essência, mesmo que assuma essa condição publicamente. Fernand Braudel, por exemplo, defendia a a presença dos grandes homens no ensino de história e ainda fazia pilhéria: historiadores não gostam de grandes homens porque não há grandes homens exercendo o ofício do historiador. Nietzcshe, mesmo sem ser historiador, cultuou uma espécie de grande homem. Assim, nenhum colega que ler este texto se arriscará em classificar, por exemplo, esses dois “grandes homens” das humanidades como retrógrados pelas posições que tomaram e registraram por escrito. 
Saindo um pouco desse labirinto e voltando a atenção ao colega que manifesta antipatia à prescrição curricular cubana, quero lembrar que um fato complica o fechamento da sua equação sobre a ideia exemplaridade: o suposto telos que alimenta e prepara o conhecimento histórico e a consciência dos alunos foi atingido em meados do século passado - Revolução da década de 1950. 
Então as finalidades previstas e/ou inventadas pelos grandes homens teriam se transformado em mito de origem? Esse tipo de questão transforma o modelo cubano ainda mais interessante como objeto de estudo.
Vamos adiante. Sendo crítica ou exemplar, a história prescrita pelo programa nacional não é perfeita, ou seja, não atinge, evidentemente, os propósitos imaginados pelo regime. Escrevendo no interior de Cuba e a partir de entrevistas com os alunos do ensino superior, Lyen Labrador Urraca ([2007]) lista uma série de insuficiências geradas pelo programa ou a partir da forma de aplicação desse instrumento: dificuldades para expressar argumentos, valorizar a forma oral e escrita, identificar características de períodos históricos e estabelecer relações temporais entre acontecimentos. Quanto às causas, Urraca é enfático: o ensino superior é ineficaz na criação de estratégias para a aprendizagem da experiência dos grandes homens, para explorar os valores expressos por esses personagens e relacionar tais valores à vivência extraescolar dos alunos.
Se fosse possível materializar a voz do(s) autor(es) do programa, ouviríamos as seguintes respostas em sua autodefesa: “a história escolar em Cuba não pode constituir-se, dominantemente, na trajetória dos grandes homens. Concebemos história como vida (acontecimentos e processos) e conhecimento (fundamentado em leis). E o conhecimento histórico dá a compreender a origem e o desenvolvimento da espécie humana e dos povos, sendo a fonte de sentimentos e de ações que orientam homens e mulheres em suas respectivas vidas práticas” (Não exatamente com esses termos e ordem é o que aparece na introdução aos “Programas de Estudo” de história). Mas, seria esse o sentido construído pelo conjunto conteúdos substantivos listados no programa? Vamos deixar a resposta, mais uma vez, com a doutoranda Ana Luiza Porto. Importa agora encerrar essa postagem que já se excedeu mais que o esperado.

Conclusões
Como fiz nos últimos escritos, aqui no blog, tentei narrar fragmentos de uma experiência extranacional para inspirar (iluminar) as tarefas que se nos avizinham: a construção de uma nova Base Nacional Curricular Comum de história para a escolarização básica no Brasil e a posterior reforma das licenciaturas em história, ambos prescritos pelo Plano Nacional da Educação (2014).
Assim, partindo dos comentários sobre as prescrições cubanas, espero ter deixado claro que, nesse caso, a instituição de uma base nacional comum não exclui a história como disciplina acadêmica, tampouco reduz a sua importância entre os demais saberes que compõem o currículo. Aliás, em um Estado sob extrema pressão externa (e interna), a alternativa pela centralização foi exitosa como forma de controle social (o que os revolucionários e os ex-revolucionários têm pavor que aconteça no Brasil).
Por outro lado, a iniciativa estabeleceu as bases, pelo menos em outras disciplinas, para um bom acompanhamento da formação de professores, da ação dos professores no interior das escolas e, o mais importante, dos resultados da ação docente na vida prática dos alunos, quando adultos (Mesmo quem não entende de política educacional fica tiririca da vida quando perdemos no vôlei, basquete, box, atletismo, nos elogios ao sistema educacional e, recentemente, quando somos “invadidos” por milhares de médicos cubanos: como eles conseguem isso?!!!).
Evidentemente, não somente a prescrição centralizada bastou. Foram necessárias grandes doses de autoritarismo em várias dimensões da vida prática (a diminuição de expectativas da população letrada, quanto às possibilidades de escolher um ofício a partir da sua própria “razão” é uma delas). Os reduzidos espaço físico e contingente populacional também auxiliaram no combate aos problemas cruciais que ainda afetam sociedades modernas, a exemplo do subdesenvolvimento das capacidades humanas de ler e de compreender o que se está lendo. Contudo, é forçoso refletir: centralização, leitura, compreensão e alfabetização histórica em porções aceitáveis para a maioria da população somente são realizáveis em regime discricionário? Seleção de conteúdos substantivos, valores e estratégias mínimas, postas em uso em todo território nacional pelo Estado, somente são compatíveis com a legitimação de uma Revolução e de um grupo político no poder?
No extremo das elocubrações, questiono, por fim: teríamos que promover a luta armada e manter uma peleja de cinco décadas com os Estados Unidos e a China para ver os nossos alunos e professores de história estabelecendo relações lógicas de tempo e espaço, quando questionados, por exemplo, sobre as origens dos prováveis desvios de verba em milhares de obras financiadas pelo Estado, desde a construção de Brasília (para não sucumbir ao mito das origens - Ave François Simiand!) e as expectativas de fortalecimento do sistema representativo no país? Conhecimento, valorização, crítica e prática de  categorias como "público" e "privado", "ditadura" e "democracia", "neoliberalismo" e "social democracia" não deveriam pautar os currículos de história da educação básica de TODO o país? Ou esses valores, conhecimentos e atitudes seriam apenas conteúdos históricos reservados à formação de juízes paranaenses?


Para citar este texto
FREITAS, Itamar. "Base nacional curricular comum" em Cuba. Aracaju, 28 dez. 2014. Disponível em: http://itamarfo.blogspot.com.br/.


Para envolver-se com a discussão sobre a "Base nacional curricular comum", que está estreitamente relacionada ao tema "ideologia", acompanhe a série:

Referências
BRUNS, Barbara; LUQUE, Javier et. al. Professores excelentes: como melhorar a aprendizagem dos estudantes na América Latina e no Caribe. Washington: Banco Internacional de Reconstrucción y Fomento/Banco Mundial, 2014.
CARNOY, Martín. Educational reform and social transformation in Cuba, 1959-1989. In: CARNOY, M.; SAMOFF, J. Education and socal transition in the Third World. Prnceton: Princeton University Press, 1989.
CARNOY, Martin; GOVE, Amber K.; MARSHALL, Jeffery H. A vantagem acadêmica de Cuba: por que seus alunos vão melhor na escola. São Paulo: Fundação Lemann, 2009.
CARNOY, Martin; GOVE, Amber K.; MARSHALL, Jeffery H. Cuba’s Academic Advantage:  Why Students in Cuba Do Better in School.  Palo Alto, CA:  Stanford University Press, 2007.
FERRO, MARC. Comment on raconte l’histoire aux enfants à travers le monde entier. Paris: Payot, 1986.
GASPERINI, Lavinia. The Cuban Education System. Country Studies Education Reform and Management Publication Series. v. 1, n. 5, jul. 2000.
Learning in Latin America and the Caribbean]. Disponível em: https://openknowledge.worldbank.org/. Consultado em 1 dez. 2014.
PLEKHANOV, Georgi. O papel do indivíduo na história. In:GARDINER, Patrick. Teorias da história. 4 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995.  pp. 170-205.
PRADO, Giliard da Silva. Guerrilhas da memória: estratégias de legitimação da Revolução Cubana (1959-2009). Brasília, 2013. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade de Brasília.
Programas de Estudo [de historia de Cuba]. Disponível em: http://historia.cubaeduca.cu/. Consultado em: 5 dez. 2014.
URRACA, Lyen Labrador. Algunas consideraciones sobre la enseñanza de la historia de Cuba. Disponível em:  http://www.monografias.com/trabajos45/ensenanza-de-historia/ensenanza-de-historia.shtml#evol. Consultado em 12 jun. 2013.

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